Como tudo começou

O Eu com Elas começou lá atrás com um mural artístico, que fica na loja do Shopping Rio Sul, no Rio de Janeiro, e foi feito pela Clara Calmon, que já fez parte da Via Mia. Seu processo artístico foi todo inspirado em mulheres que estiveram na trajetória de vida dela, apoiando e dando conforto de formas diferentes. A Clara encontrou uma forma de transformar essas mulheres especiais em arte e participou dos primeiros passos do nosso projeto!

Ser mulher é desafiador. Enquanto lidamos com nosso próprio universo particular, olhamos pro lado e vemos outra mulher que, apesar de também imersa no seu, compartilha certa semelhança e até sincronia. Sentimos doer a nossa própria dor e um pouco da outra. Contamos histórias e entendemos pelo olhar que também tocam na vivência de quem ouve. Temos sonhos próprios, mas também sonhamos por todas. Não é caminho fácil, mas é mais leve quando vamos juntas.

Hoje, o Eu com Elas cresceu e virou um espaço para unir as causas femininas, incentivando a busca por acolhimento entre círculos e rodas de conversa. A Clara fez parte da nossa história e não podíamos deixar de trazê-la pra esse novo momento! No vídeo abaixo, ela conta um pouco mais sobre seu projeto, sua história com a Via Mia, as mulheres que inspiraram as pinturas e sua sensação ao ver pela primeira vez seu mural exposto. Vem ver!

#1

Pelo olhar de Raíssa Ferreira

Existe uma magia em ver outra mulher do nosso lado performando força. É que a gente cresceu acreditando que mulheres são fracas e ver uma de nós dando o exemplo faz com que a gente se sinta poderosa também. É inspirador acompanhar os passos de uma mulher que luta na vida.

Em meio a tantas lutas, algumas pegam a gente de rasteira. A conexão que une dois laços também conecta as dores, a esperança, as alegrias e os anseios. A Raíssa Ferreira, que fez parte da Via Mia, contou pra gente sobre um momento muito delicado da sua vida que rolou aos 16 anos, quando sua mãe, dona Delma, foi diagnosticada com câncer de mama.

“Uma das minhas maiores lembranças foi o dia que cheguei do pré-vestibular e ouvi uma voz atrás de mim dizendo ‘E aí, gostou do meu novo corte de cabelo?’ e quando olhei lá estava, minha melhor amiga, minha mãe, totalmente careca. Naquele momento eu entendi, naquele segundo a minha ficha caiu. Sou ótima em esconder sentimentos e choro, mas eu simplesmente não consegui, em uma fração de segundo o meu mundo desabou e eu chorei sem parar.”

Dona Delma descobriu o tumor em 2004, fazendo autoexame de toque. Elas logo conseguiram um encaminhamento para o INCA, e a Raíssa contou que os médicos lá sempre foram muito atenciosos. A partir daí, começa o processo de tratamento, que costuma gerar muito medo e receio, tanto pro paciente quanto pra quem está ao lado. É nesse momento que a postura de dona Delma contagia quem escuta e vira um exemplo pra vida: “Eu sempre soube o quanto ela era forte, nunca duvidei disso, mas durante o processo de cirurgia, quimioterapia e radioterapia isso ficou ainda mais latente. Essa mulher não se abateu em nada, ela é bem chatinha - assumo [ri], mas durante todo tempo se manteve alegre, bem-humorada, forte, intacta e absoluta”, contou a Raíssa. “Lembro de um dia de frio que ela falou ‘vou passar a valorizar meu cabelo, que frio na cabeça’. Mas não pense você que ela falou isso em tom triste, não! Ela falou rindo. Lá em casa ninguém sentiu pena dela, ela nunca permitiria isso.”

Todo processo de luta também causa um impacto na vida de quem acompanha. Existe uma necessidade de cuidar de quem também está ao lado. A Raíssa disse que recebeu todo apoio de seus tios, irmãos da dona Delma. “Eu nunca me senti tão pequena, sabe? É estranho. Parece que era inversamente proporcional, o tanto que eu a via bem, eu me sentia pequena, porque notei que eu não tinha metade daquela força que ela mostrava. Mas sempre me mantive ali ao lado dela para qualquer suporte.”

Depois de 1 ano e meio na luta contra o câncer, dona Delma venceu e deixou um bando de lição pra gente se inspirar. Raíssa foi suporte o tempo inteiro e se sente orgulhosa quando fala de sua mãe. “Minha mãe venceu o câncer. Não, desculpa, minha mãe deu na cara do câncer e saiu linda de salto alto”, Raíssa se diverte ao contar. “Ela terminou o curso de moda dela. Na formatura, estava lá, inchada da quimio e com a peruca, plena... Sendo como sempre meu maior orgulho.”

A gente perguntou pra Raíssa qual foi o maior aprendizado que ela tirou dessa fase. Ela contou: “A vida é muito pouca pra gente ser negativa, pra se deixar ficar com a energia pesada... Tenha sempre em mente que a verdade de um nem sempre, ou quase nunca vai se aplicar a você.”

#2

Dicas pra cuidar de si

Antes de cuidar do outro, precisamos cuidar de nós mesmas. Em parceria com a Fundação do Câncer, preparamos uma checklist do autoamor para você se sentir bem:

#1 – Pratique atividades físicas

Além de liberar endorfina e fazer a gente se sentir mais poderosa, incluir 30 minutos de atividade no seu dia a dia já faz toda diferença pra se prevenir de diversas doenças crônicas. Dar uma corridinha pelo bairro, andar de bike, trocar o elevador pelas escadas ou dar um gás naquele esporte que você sempre quis praticar são algumas escolhas saudáveis em que você pode apostar!

#2 – Mantenha uma alimentação saudável

A gente sabe que um fast-food cai bem às vezes, mas é tipo aquele ditado mais ou menos assim: um pouco de besteira, um pouco de salada, né? Muitos alimentos são associados ao processo de desenvolvimento de câncer, principalmente na mama, cólon (intestino grosso), reto, próstata, esôfago e estômago. O segredo é manter uma alimentação equilibrada e você pode saber um pouco mais sobre aqui.

#3 - Faça o autoexame periodicamente

Deixe o autoexame em dia! Ele não substitui o exame clínico, mas é muito importante pra conhecer o seu corpo e ficar atenta aos sinais. Pra fazer o autoexame da mama, você tem que seguir três passos principais: se olhar em frente ao espelho, palpar a mama de pé e repetir a palpação deitada. Importante: o autoexame não é mais considerado um exame preventivo do câncer, mas pode ser feito uma vez por mês, 3 a 10 dias depois do início da menstruação ou em uma data fixa pra quem não menstrua mais.

#4 – Evite o consumo de álcool e tabaco

Beber álcool e fumar tabaco está associado a mais de 200 doenças, por isso evite sempre que você puder! A Fundação do Câncer explica um pouco mais sobre:

Bebidas.

Tabagismo

#5 – Cuide da sua saúde emocional

A mente e o corpo trabalham juntos, então é sempre importante lembrar de cuidar da nossa cabeça. Meditação, yoga, conversar com amigos, fazer terapia, dar um abraço no seu pet: os cuidados são infinitos. Lembre-se que o foco é você se sentir bem! Se sentir que está muito pesado, não pense duas vezes: busque ajuda profissional! O SUS conta com práticas integrativas, além de existirem planos de terapia oferecidos por faculdades estaduais ou sites com preços mais acessíveis, como o Psicologia Viva.

#6 - Vá ao médico regularmente

É muito importante lembrar: o autoexame ajuda a identificar um tumor, mas a gente só consegue senti-lo quando a doença já está em um estágio um pouco mais avançado. Por isso, em parceria com a Fundação do Câncer, queremos reforçar que a consulta periódica com um médico e a mamografia a cada dois anos em mulheres com mais de 50 anos (assintomáticas) são indispensáveis!

A Fundação do Câncer é uma instituição que apoia as ações de controle e pesquisa de câncer e investe em projetos de formação de profissionais da área, apoia pesquisa básica e clínica. Por conta da pandemia, muitas mulheres deixaram de realizar o exame de mamografia em 2020, segundo dados do SUS. De acordo com a pesquisa, houve uma redução de 84% nos exames até maio de 2020, em comparação com o mesmo período de 2019.

Nesse mês do Outubro Rosa, é muito importante dar um foco especial para o câncer de mama, pra lembrar que os cuidados não podem parar. É assim que rola a campanha Outubro Que Rosa, criada pela Fundação do Câncer! Os recursos arrecadados para essa campanha são usados nas ações de divulgação e conscientização, além de apoiar as demais ações sobre o tema. Eles realizam várias iniciativas nas redes sociais, site, mailing, nas suas mídias e dos parceiros. Vem conhecer!

@fundacaodocancer

Outubro mais que rosa

Congelando o tempo

“Será que é justo colocar uma criança no mundo que já vem carregada de tanta expectativa?” Quando o sonho de ser mãe vem desde cedo, existe uma imagem perfeita de como seria a casa, a família, as viagens, a criança passando na cabeça, como se fosse filme. A vida corre caminhos diferentes do que é idealizado e às vezes o tempo vira inimigo. Esse é o relato emocionante da Tucha, de 34 anos, que optou pelo congelamento de óvulos e conta sobre toda sua experiência e emoções que viveu ao longo dessa decisão:

“Nem sempre a vida acontece como a gente planeja. A gente sonha, cria expectativas, desenha um destino que achamos ideal, mas conforme vamos crescendo, na maioria das vezes, somos obrigados a encarar a vida real e entender que não é verdade que ‘tudo poder ser, basta acreditar’.

Desde pequena, eu sempre disse com muita certeza que desejava ser mãe. Eu não tinha muitas convicções sobre quase nada, mas essa era uma das que eu tinha em qualquer época da vida e sem muito espaço pra questionamento. Não importava quando, com quem, como, mas a certeza da maternidade sempre esteve ali. Sem dúvida nenhuma, esse desejo começa em tudo o que construí com a minha mãe. Sempre tivemos uma relação superforte, de muito carinho, acolhimento e cumplicidade.

Minha vida foi acontecendo. Pouco a pouco, eu criava minhas primeiras amizades, encontrava meus primeiros amores, encarava minhas primeiras perdas e ia vivendo tudo o que em algum momento eu aprendi que era como ´deveria´ acontecer. Eu tive bastante sorte e privilégio na vida. Realmente, não tenho muito do que reclamar, mas por mais que eu estivesse feliz com tudo o que tinha, o desejo da maternidade continuava sendo apenas um sonho distante.

O tempo foi passando. O tempo tem passado. E o tempo não para de passar. Eu, que sempre tive a tranquilidade de acreditar que aconteceria na "hora certa", fui precisando começar a encarar que nem tudo acontece como a gente gostaria. Talvez eu não conhecesse um cara interessante, conseguisse construir uma relação legal e decidisse ter um filho no prazo que o meu corpo tinha. Pro corpo da mulher, o passar do tempo é cruel. E foi assim que, aos 33 anos, eu decidi começar a olhar pro meu futuro e desejo com mais cuidado e reflexão.

O que estava muito claro pra mim era que o grande vilão que poderia me impedir da realização era o tempo. Foi assim que, depois de muito pensar, avaliar e fazer conta, eu decidi congelar óvulos. Eu não poderia parar o tempo, mas essa talvez fosse uma forma de ganhar mais alguns anos. O procedimento é bastante caro e demanda, além do investimento, uma disposição emocional pra viver toda a montanha russa hormonal. Foi difícil tomar a decisão de que finalmente tinha chegado o dia de procurar o médico e iniciar o tratamento, mas mesmo assim criei a coragem.

Na primeira consulta, o médico já assusta um pouco mostrando gráficos de como começamos a perder óvulos quando ainda estamos na barriga das nossas mães, sobre como a idade impacta na qualidade das células e sobre as expectativas que podemos ter em cada faixa etária. Mas o primeiro grande impacto veio depois do exame: minha reserva ovariana era muito baixa para a minha idade. Minha cabeça me levou pra medos e angústias novos e assustadores. E se mesmo tentando me planejar com essa idade, eu não conseguisse ser mãe? E se eu tivesse deixado pra tentar no método ‘tradicional’ e com mais idade? E se os poucos óvulos que me restavam não fossem de boa qualidade? São tantos os medos que passam pela cabeça que eu poderia ficar horas enumerando.

No fim das contas, deu tudo certo. Precisei fazer o procedimento duas vezes, mas consegui. Ou seja, ao invés de fazer a coleta em apenas um ciclo menstrual, precisei fazer em dois ciclos seguidos, pagar o dobro do valor que planejei e finalmente conseguir uma quantidade razoável para ter certo alívio sobre meu possível futuro como mãe.

A cada ida ao consultório, eu via todas aquelas mulheres fazendo fertilizações, inseminações e estímulos reprodutivos de todos os tipos e só conseguia pensar: quanta expectativa cabe em uma sala? Como era possível ver tantas mulheres desejando tanto viver aquilo e saber que tantas delas viviam mais frustrações do que alegrias? As mulheres que vivem essa fase são chamadas de “tentantes”. Qual o peso de encarar cada ida àquele lugar como uma tentativa tão passível de fracasso? Qual o tamanho da dor que cada uma daquelas mulheres, especialmente sensibilizadas pelo efeito dos hormônios, estava sentindo? E mais do que tudo isso: mesmo em caso de ‘sucesso’, será que é justo colocar uma criança no mundo que já vem carregada de tanta expectativa?

Depois que vivi tudo isso, liguei esse alerta na minha cabeça sobre a expectativa que deposito em torno de um bebê que nem sequer existe. É justo já fazer tantos planos, imaginar tantas histórias, vislumbrar tantas escolhas pra uma pessoa quem nem é uma pessoa ainda? Certa vez, falando disso com minha psicanalista, ela me disse que só de eu ter consciência de que esse era um cuidado a ser tomado, já era um bom caminho. Acho que ela tem razão.

Quando uma grande amiga teve sua primeira filha, uma das minhas afilhadas, ela sofreu muito no começo por medo e por não ter amigas próximas que já tinham passado por aquilo. Depois de ver várias amigas virando mães, eu disse pra ela: ‘o melhor que eu, sem ser mãe, posso dizer é: tudo o que você fizer, vai estar errado aos olhos de alguém. Tudo! Então, tenta relaxar e fazer as escolhas que fazem sentido pra você’. E depois de ter dito isso pra ela, eu parei pra pensar que, no fundo, talvez aquele recado fosse um pouco pra mim também.”

A coragem de começar

"A gente nunca sabe exatamente onde vai chegar, mas é importante dar o primeiro passo."

Vinda de uma cidade pequena do interior de São Paulo, Rafa conta toda sua experiência em que a coragem e vontade de ganhar novos espaços deram o gás para os seus primeiros passos.

"Fui pro Rio de Janeiro em busca de um diploma universitário na federal. Não satisfeita, desanimada com a faculdade de artes e tremendamente infeliz naquela cidade, busquei no final de 2016 uma aventura maior. Dei fim a tudo que me pesava e, com o que coube em uma mochila, caí na estrada. Meu mochilão - que era pra ter sido uma viagem de 15 dias em Paraty - rendeu três anos pelo Brasil.

Embarquei só com o dinheiro da passagem e logo nos primeiros dias vendi sacolé com limão colhido do quintal pra conseguir o dinheiro da xerox do currículo e, assim que consegui, pedi carona pra ir no centro procurar um primeiro emprego. Nesses três anos eu trabalhava com o que achava. Além de garçonete, fui recepcionista em hostel (muitos!), atendente em empório vegano, assistente administrativo em feira de produtores de alimentos locais, auxiliar em casa de sucos, ajudante em um camping agroflorestal... A maioria era voluntária em troca de hospedagem e alimento e, às vezes, fazia dupla jornada entre o voluntariado e um emprego remunerado pra ter dinheiro e continuar viajando.

Claro que não foi fácil, mas jamais diria que não faria tudo de novo. Cada perrengue, cada amor de estrada deixado pra trás, entrar no mar nua de madrugada, ver quinze estrelas cadentes na mesma noite, ir parar na casa de estranhos (que se tornaram amigos pra vida toda), experimentar sabores que sentirei falta pra sempre, conhecer muitas realidades, a pele arder de tomar o sol da Bahia, ver pessoalmente o que via na TV - e algumas coisas dos livros de história, desfazer preconceitos, ser um mix de sotaques, conhecer muitos Brasis. Sentir saudade de tanta gente, tanto chão percorrido e ter história pra contar.

Hoje, passados dois anos do fim dessa aventura, agora inicio outra: a de ser dona do meu próprio negócio. Não fugindo do universo da arte - que eu amo -, lancei esse ano a A PAPEL&linha, uma marca de papelaria autoral, 100% artesanal feita a duas mãos (as minhas!) pra levar cor, criatividade e inspirar outras mulheres a sonhar e realizar.

Alguns dizem que eu sou corajosa. Não sei se chamo isso de coragem. Eu tenho é muita vontade de viver e sei que nada nem ninguém vai me parar ou me limitar por ser mulher, preta, por não ter dinheiro, não ser perfeita, não ter todos os atributos necessários pra isso e aquilo.

Eu quis ir pra ver o que tinha fora do meu mundinho de cidade pequena, pra me encontrar e também pra mostrar a cada mulher que, assim como eu, não se via representada em tantos lugares, que podemos - e devemos - ser representantes da própria história.

Eu só quero ir longe e isso é o que me faz chegar."

Segue aqui!

@papel.linha

@eucontonocaminho

#5

A história por trás do projeto

“O maior aprendizado é que nos tornamos melhores como seres humanos quando tentamos aliviar ainda que seja um pouquinho as dores e angústias dos outros”.

A ideia do projeto Amor em Mechas nasceu em 2015 quando Débora Pieretti foi diagnosticada com câncer de mama. Durante o tratamento em fevereiro de 2016, ela participou de um evento para pacientes oncológicas, onde teve a oportunidade de ganhar uma peruca e adaptar ela com um cabeleireiro. “Eu pensei, quando eu estiver recuperada quero que outras mulheres tenham essa mesma oportunidade, de serem acolhidas e tendo a oportunidade gratuitamente”.

Em 8 de março de 2017 o Instituto Amor em Mecha (IAM) se concretizou. “Começamos com o lançamento das urnas, que são distribuídas em salões de beleza facilitando as doações. Nossa meta mensal é arrecadar um quilo de mechas por urna”, comenta Débora. “A fase da quimioterapia, estar triste, deprimida e com baixa autoestima afeta também o sistema imunológico, por essa razão em nossas ações os momentos são de alegria, estimulando a mulher a se sentir bela e fortalecida para vencer a batalha”.

“O maior aprendizado é que nos tornamos melhores como seres humanos quando tentamos aliviar ainda que seja um pouquinho as dores e angústias dos outros”, diz a idealizadora do projeto. Débora diz que existem várias maneiras de auxiliar o projeto, como por exemplo, adquirir a linha de produtos do Instituto, divulgar o trabalho nas redes sociais, doar bijuterias novas e semi usadas, maquiagem nova (lacrada), lenços e mechas de cabelo.

Débora Pieretti, ex-paciente oncológica e presidente do Instituto Amor em Mechas, faz um pedido especial às mulheres. “Se amem, se cuidem, façam exames preventivos, mas não tenham medo do diagnóstico, ele não é uma sentença de morte, o importante é você fazer o tratamento corretamente. Os verdadeiros amigos estarão ao seu lado, você vai vencer a cada dia, aproveite toda essa experiência, a ostra luta e no atrito com parasitas invasores se transforma e cria dentro de si uma linda pérola, por isso todo kit do Amor em Mechas tem um colar de pérolas, para servir de inspiração. Viva cada momento com fé, ou pensamentos positivos.”

Em 2019, Débora ganhou um prêmio de Empreendedora Social pela Rede da Mulher Empreendedora. Em 2020, ganhou o prêmio Tarsila do Amaral de Empreendedora Revelação pelo Conselho da Mulher Empreendedora da Associação Comercial de São Paulo.

#6